Introdução
Esta é a etapa onde se planeia e define a montagem do artefacto e como irá ser exposto ao mundo. Veiga (2020) explica que
Esta é uma etapa-objetivo num projeto a/r/cográfico, pois marca a exibição e a comunicação públicas e formais do projeto. Mas pode não ser um estágio final, já que o desenvolvimento contínuo do projeto pode fazer com que o a/r/cógrafo revisite estágios anteriores e decida implementar e incorporar mudanças, para atingir um novo estágio de intervenção posterior e distinto (uma futura exposição, um novo artigo, por exemplo), o que não só é expectável como natural, numa metodologia generativa como a a/r/cografia
(pp. 105-106)
Caraterísticas do artefacto
O artefacto foi desenvolvido no software Unity e utiliza um Head-Mounted Display para ser possível aceder ao seu conteúdo. Durante toda a experiência serão dadas indicações (e.g. visuais, sonoras) para quem está a usufruir não se sinta perdido(a). Assim, o percurso consiste em 3 fases (cenas), sendo:
1ª Cena – Entrada no mundo virtual e seguir as indicações dadas
2ª Cena – Aqui o participante terá de concluir objetivos propostos e conseguir escapar do local onde se encontra.
3ª Cena – Usufruir do ambiente futurístico (e sair passado um determinado tempo)
Transporte do artefacto
O transporte do artefacto fica ao encargo do artista, mas que em termos logísticos não tem muito esforço envolvido. Assim, o material necessário a ser transportado será um computador, teclado, rato, monitor, HMD, comandos, extensão. Pressupõe-se que no local exista uma mesa e cadeira para colocar o material em segurança.
Folha de Sala
Folha de Sala – Frente
Folha de Sala – Verso
A folha de sala foi desenvolvida por todos os artistas envolvidos no projeto no módulo DMAD – Curadoria e Intervenção Artística Digital, num processo colaborativo.
Montagem do artefacto no espaço
O artefacto ficará localizado na Sala 1 da exposição RIZOMA (ver imagem em baixo), onde se poderá deixar envolver num ambiente virtual futurístico.
Cartaz
Foi desenvolvido por todos os artistas o cartaz da exposição RIZOMA.
Conclusão
O projeto foi baseado numa cidade do futuro, ao estilo de Cyberpunk, onde a mensagem que se pretende transmitir é que nunca estamos sozinhos, mesmo quando tudo parece perdido. Mesmo nas horas mais sombrias, quando o anoitecer da solidão parece envolver tudo, nunca estamos realmente sozinhos. A esperança vive, lateja e respira conosco, e assim construímos um futuro melhor.
Referências
Veiga, P. A. (2020). O Museu de Tudo em Qualquer Parte: arte e cultura digital – inter-ferir e curar – Coleção Humanitas, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Grácio Editor.
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